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Recomendo uma tática muito simples: leve o que você gosta de comer para a mesa de estudos, assim não precisará levantar para pegar algo que já tem a mão. Costumava levar algumas tangerinas, bananas e também uns tabletinhos de cereais. São alimentos leves que não sobrecarregam o estômago, até porque se isso acontecer, o estudo estará fatalmente prejudicado, tendo em vista que o dedicar mais quantidade de energia para a região estomacal, diminuindo a quantidade que iria para o cérebro.

É importante também lembrar que não é bom acabar de almoçar aquele pratão de feijão com arroz e partir para um estudo prolongado. Sei que muita gente não resiste ao famoso pratão, mas concurso é concurso, e todo o esforço é válido.

Para quem não tem muito tempo para estudar e entre os poucos espaços que tem durante o dia, um deles é o de almoço, recomendo uma refeição leve, ou em menor quantidade, de modo a apenas preencher o estômago sem deixá-lo pesado. Depois, ao longo do dia, faça pequenos lanches - de preferência preparados em casa - de modo a não trabalhar com fome e correr o risco de chegar em casa como um homem das cavernas, disposto a comer até um elefante, se coubesse um na geladeira.


Como já dissemos, quando nos alimentamos nosso sangue e nossa energia são deslocados para a região estomacal e para o processo digestivo; sendo assim, estudar pesado quando o corpo não está preparado será um desperdício de tempo, e o pior, você vai achar que estudou alguma coisa só porque passou os olhos, mas na verdade, a assimilação estará altamente prejudicada pela divisão de tarefas que seu corpo estará tendo no momento do estudo. Uma parte para a digestão pesada e a outra para o aprendizado seria algo parecido com estudar com sono.

Não é recomendável estudar com fome ou mal alimentado, principalmente em relação aos carboidratos, que são a fonte inicial de energia utilizada pelo corpo, e estudar gasta muita energia. O cérebro, pesando aproximadamente 2% do peso corporal, pode ser o responsável pelo consumo de 20% do oxigênio e da glicose do organismo. Lembrando que é a atividade intelectual de estudar a que mais exigirá deste órgão, pois, por não ser uma atividade repetitiva - sempre estão chegando novos conhecimentos - o esforço mental é maior. Então, mais do que nunca, devemos pensar em ter o corpo bem alimentado para manter esse pique.

No almoço, busque alimentos que possam suprir esta necessidade de carboidratos, como arroz, macarrão, feijão, batata. Durante o estudo, recomendo as frutas como banana, tangerina, maçã. Mas se você quiser, um pãozinho com queijo também cai bem. O importante é não deixar o estômago vazio, mas também não o deixe muito cheio, o equilíbrio é fundamental.

 

Um hábito que me fez ganhar alguns pneus indesejáveis na barriga era sempre levar um pacote de biscoito de chocolate recheado para o local de estudo. Olha o vício aí Alex...

 

Era ótimo porque me acalmava e causava uma sensação de prazer. O problema são as calorias e a necessidade de continuar comendo, porque em pouco tempo o corpo já pedia mais. Sei que não é um alimento saudável, mas como disse no capítulo sobre os vícios, eu não consegui retirar este hábito e mesmo assim foi possível vencer. Hoje, depois de muito procurar informação sobre alimentação,  já consigo substituir por uma fruta, como banana, maçã ou abacate, simplesmente deliciosas e saudáveis. 

Quanto a manter um corpo sarado na época dos estudos, seria o melhor dos mundos, porque ajudaria em um bom desempenho mental, com o corpo trabalhando a todo vapor, e lógico, ainda ajudaria no visual - somente para os vaidosos (99% das pessoas). Porém, essa vaidade provavelmente não será atendida, é melhor você relaxar quanto a isso. Se preocupe com aquele shape impecável quando o seu nome já estiver lá na lista dos convocados para assumirem a vaga conquistada.


Aqui faço um pequeno parêntesis para os concursos que exigem provas físicas. No capítulo seguinte abordaremos esta peculiaridade.

Voltando ao tema alimentação, ainda falta compor outro requisito muito importante que devemos levar para o nosso local de estudo, diria que até fundamental para o bom funcionamento dos nossos sentidos: uma garrafinha de água.

O corpo precisa continuamente estar bem hidratado para funcionar perfeitamente. Basta saber que sem comida sobrevivemos mais de uma semana, mas sem água dois dias já é quase impossível. Lembrando ainda que quando sentimos sede, o corpo já está desidratado. Por isso, o ideal é beber água mesmo sem sede, com regularidade, principalmente durante os estudos. Sabemos que qualquer incômodo afeta tanto a disposição para estudar, quanto o nosso poder de assimilação.

A tática é levar uma garrafinha para não precisar a toda hora levantar para pegar um copo de água. Instale também um aplicativo, que de tempos em tempos lembra que é hora de tomar água. Dessa forma só levantamos do local de estudo para encher a garrafinha ou para urinar (também para o nº2, mas deixa pra lá), excetuando-se uma parada técnica de 15 minutos para pegar um ar e refrescar a mente, de 2 em 2 horas.

Isto demonstra o quanto é importante manter a concentração no local de estudo, sem dar motivos para que a mente disperse.

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QUALQUER INCÔMODO AFETA TANTO A DISPOSIÇÃO PARA ESTUDAR,

QUANTO O NOSSO PODER DE ASSIMILAÇÃO

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A ALIMENTAÇÃO

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