
Recomendo que o concurseiro domine primeiramente o básico da matéria, trabalhe nos fundamentos, princípios, origens de cada conhecimento que está explorando. Este é o estudo do maior.
Pode-se pensar a um primeiro momento que se ficarmos só no básico, nunca estaremos prontos para uma prova de verdade. Mas a ideia não é parar por aí, e sim começar pelo que é mais genérico na matéria, mais abrangente.
É muito comum o aluno querer, na pressa, aprofundar os assuntos do que está estudando, resultando em uma compreensão pouco pessoal da matéria. Terá menor espaço para pensar com os próprios conhecimentos, sendo obrigado a aceitar a forma de raciocinar de quem escreve.
Se existe um domínio do básico, da formação daquele tópico, então o estudante pode utilizar com maior liberdade, o raciocínio pessoal, quando for aprofundando na matéria.
Ainda existe a possibilidade de esquecimento dos princípios iniciais, quando nos aprofundamos na matéria na busca de temas e exercícios mais complexos. O estudo ficaria então parecido com a conhecida decoreba, um sistema instável.
Recomendo que o candidato imagine cada matéria como um funil ou uma pirâmide invertida. Trabalha-se antes em uma larga quantidade de conhecimentos básicos, e depois tudo vai sendo juntado para atingir situações mais complexas.
O sistema de fichas é útil nos dois sentidos. Ajuda na visualização regular da parte básica das matérias, e possibilita a confecção de modelos mais complexos quando o aluno já percorreu uma boa quantidade de matéria básica.
O modelo mais complexo será juntado a um bloco de fichas mais à frente, sendo que em blocos anteriores encontramos as informações básicas que formaram o conhecimento, possibilitando a tradução de um tópico mais avançado no assunto.
Estudar do maior para o menor, assemelha-se à dica de que devemos fazer uma prova sempre começando pelo mais fácil, para depois buscarmos pontos nos exercícios mais difíceis.
E finalmente, se você ainda não está com um razoável conhecimento básico do assunto, evite a realização de exercícios complexos ou questões rebuscadas de provas anteriores. Pode acontecer até um trauma daquela matéria, um pensamento do tipo “nunca vou conseguir”. E tudo porque você foi querer comer a banana verde demais.
Obedecendo a sensibilidade, é possível evoluir gradualmente do maior para o menor em cada disciplina, e com tranqüilidade você fará aqueles exercícios que pareciam impossíveis no início.
DO MAIOR PARA O MENOR