
Um dos grandes reclames de quem começa a usar este método é a vontade de acelerar a matéria e o desafio que é criar fichas de todo o conhecimento que se vai adquirindo.
Postei um vídeo que fala exatamente disso, e refere-se à uma fábula de Esopo: "A tartaruga e a Lebre".
Podem conferir: https://youtu.be/hQ5QE5hqqS8 (digite no localizador do Youtube)
A criação das fichas é um movimento de grande energia pessoal. Quem tiver preguiça de confeccionar muitas e muitas fichas perderá a oportunidade de adquirir um material sob medida, que proporcionará mais uma vantagem competitiva.
Elaborei 3.500 fichas na minha caminhada (quase todas frente e verso), mas nada impede que você venha a fazer 5.000. Assim como você também pode passar com 2.000 fichas. O número em si não é o mais importante, mas com certeza ele estará relacionado a sua produção de estudo. Por quê?
Uma das características principais desta forma de estudar é a transmissão de toda a impressão que o estudante tiver em aula, ou fora dela, para este pedacinho de papel quadrado chamado ficha. Toda a informação que for captada deve ser passada, o mais rapidamente possível, para as fichas, ou seja, a produção deve ser diária, sem problemas quanto às repetições.
Muitas vezes escrevi fichas praticamente iguais. Mas percebam o detalhe: apesar de muito parecidas, quase idênticas, estas fichas faziam parte de blocos diferentes, ou seja, seriam lidas em momentos com uma distância temporal. Este macete é muito importante para matérias que são de difícil assimilação.
Voltando ao ponto inicial deste capítulo, é normal que o seu passo seja mais lento, que o colega que apenas lê o livro e grifa de lumicolor as partes que considera importantes, ande mais rápido, não tem problema. É melhor andar mais devagar de forma consistente, do que correr e deixar conhecimentos importantes para trás. E depois fica difícil saber o que se perdeu.
Portanto, mantenha o foco no método que você usa, e pare de querer correr e "cobrir" a matéria toda apenas para bater uma meta.
A meta é: